Nesta segunda-feira (20/6) a União Europeia (UE) pediu celeridade na finalização de acordos de livre comércio para assegurar o desenvolvimento econômico a longo prazo e sua posição geopolítica no mundo.
Em uma carta a Valdis Dombrovskis, Comissário de Comércio da EU, quinze ministros de Economia, Relações Exteriores e de Comércio falaram que a guerra da Ucrânia e a pandemia da covid-19 lembraram que há uma necessidade de cadeias de abastecimento resilientes, parcerias estratégicas e comércio aberto.
A UE precisa acelerar seu próprio impulso comercial, devido a diferentes poderes competindo por liderança e novas alianças surgindo. Um em cada sete empregos da UE depende do comércio.
A Parceria Econômica Regional Abrangente, o maior acordo comercial do mundo, que inclui China, Japão e Austrália, entrou em vigor no início de desse ano, pouco mais de um ano após ter sido assinado.
Os ministros dizem que "isto deveria ser um alerta para a Europa", acrescentando que a União Europeia está demorando demais.
A UE fechou um acordo com o bloco Mercosul, em 2019, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mas foi suspenso por conta de preocupações com o desmatamento da Amazônia. Um novo acordo com o México, a partir de 2018, ainda não foi submetido à aprovação da UE.
O bloco também está em negociação comercial com Austrália, Nova Zelândia e Indonésia e Índia.
Os diplomatas da UE dizem que a França, que detém a presidência rotativa de seis meses da UE, suspendeu as medidas para fechar acordos comerciais a fim de não perturbar as eleições presidenciais e legislativas.
Mín. 23° Máx. 30°