Na sexta-feira (13), o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, decidiu publicar uma moção pública rebatendo os ataques feitos pelo radialista Ronaldo Tiradentes.
Assim que foi noticiado pelo juiz Roberto Santos Taketomi — 2.ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus — a pagar multa de R$ 100 mil mais R$ 500 mil para o senador Eduardo Braga (MDB) por ofensas, Ronaldo Tiradentes começou a atacar o juiz e membros do Poder Judiciário durante seu programa matinal na TV Tiradentes.
Assim que a situação chegou aos superiores do TJAM, uma moção foi feita.
“A irresignação pública do jornalista Ronaldo Lázaro Tiradentes manifestada durante a exibição dos programas é totalmente injustificável, posto que motivada por ressentimentos apenas porque, dentro de um processo, foi proferida decisão que lhe foi desfavorável, sujeita aos recursos regulares, na forma da lei, como garantia da amplitude da sua defesa”, informa o documento.
Domingo Chalub, presidente do Tribunal e Wellington Araújo, vice, e a corredora-geral Nélia Caminha Jorge, foram quem assinaram o documento. Nele foi informado que a liberdade de imprensa não funciona como “instrumento de vingança privada”.
“A liberdade de imprensa, corolário do estado democrático, não se destina nem funciona como instrumento de vingança privada, nem de linchamento moral de quem quer que seja, pois tem limite exatamente onde começa o direito constitucional das instituições e pessoas de proteção do seu nome, imagem e honra”.
Para finalizar a moção, os desembargadores decidiram dar um recado para Tiradentes e relataram que a justiça não ficará inerte diante de condutas que possam macular a paz social.
“Este Tribunal de Justiça não ficará inerte diante de condutas que possam macular a paz social, a independência funcional do magistrado e a soberania do Poder Judiciário Amazonense”, finaliza a moção.
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