Foto: MRV Engenharia - Divulgação
A casa própria sempre foi o sonho de muitos brasileiros, e em durante a pandemia da Covid-19, a procura por imóveis cresceu em comparação ao mesmo período do ano passado. A concessão de créditos deverá bater o seu recorde em 2022. Empréstimos com a finalidade de comprar ou construir imóveis, totalizaram R$206,9 bilhões considerando o acumulado de 12 meses. Isso representa um crescimento de 79,6 %, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Vale lembrar que, o aumento da taxa Selic aumentou, como forma de segurar a inflação, isso quer dizer que, quem deseja financiar um imóvel terá mais dificuldade no decorrer do ano.
A taxa Selic é a taxa básica de juros da nossa economia, ela serve como referência para o cálculo da maioria dos juros. Com o aumento dessa taxa, todas as modalidades de crédito ficam mais caras, por outro lado, quando a taxa básica cai, as despesas dos bancos e das financeiras ficam mais leves, o que leva a uma oferta de crédito mais barata no mercado. A Selic saltou da mínima histórica de 2% ao ano no mês de março, para os atuais 9,25%. Com isso, os juros do crédito imobiliário subiram.
Comitê de Política Monetária (Copom) eleva Selic para 9,25%. Maior patamar em mais de 4 anos
Com juros altos, os consumidores terão que pagar mais caro pela moradia própria. Escolher imóveis com valores mais baixos é uma das opções. Para um empréstimo com 20 ou 30 anos para pagar, qualquer alta nos juros faz muita diferença
De acordo com a plataforma de crédito imobiliário MelhorTaxa, o Custo Efetivo Total (CET), que engloba os juros e demais taxas embutidas no financiamento, em média para o financiamento de um imóvel de R$ 375 mil cresceu de 7,59% ao ano, em janeiro, para 8,99% ao ano, em dezembro.
O mercado projeta que a taxa Selic chegará aos impressionantes 11,50% ao fim deste ano.
Mín. 23° Máx. 32°
Mín. 24° Máx. 33°
Sol, pancadas de chuva e trovoadas.Mín. 24° Máx. 33°
Sol, pancadas de chuva e trovoadas.