A situação na capital amazonense chegou ao extremo nesta quinta-feira (14/1), após o registro de falta de oxigênio para pacientes hospitalizados internados.
"Vários hospitais já estão com falta de oxigênio e pacientes que necessitam do oxigênio estão sendo 'ambuzados' (prática médica que usa um animador manual para simular uma respiração mecânica), mantidos vivos pelo esforço dos profissionais médicos, técnicos e enfermeiros", disse Viana.
O médico ainda ressalta que a situação já era prevista para acontecer na cidade e solicita ajuda de outras regiões. "Transportar oxigênio de outros estados, em caráter de guerra, é uma necessidade para salvar vidas", solicitou.
Desde a última sexta-feira, uma força-tarefa das Forças Armadas teve início para levar 386 cilindros de oxigênio à capital do Amazonas em caráter de urgência. Nesta quarta-feira (13/1), mais seis unidades foram entregues pela manhã, em operação que deve durar até o domingo (17/1). O grande problema é que o volume médio do recurso aumentou onze vezes recentemente, chegando próximo da casa dos 70 mil metros cúbicos, demandando uma operação complexa de reposição.
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